Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus
[braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade, in 'O Corpo'
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus
[braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade, in 'O Corpo'
Boa noite Claudia
ResponderExcluirBelíssimo poema. Drummond é um gênio das letras.
Tá rolando uma gincana super legal lá no "Ô Trocyn Bão"
Estou participando com um poema bem estiloso numa linguagem do caipira mineiro. E estou pedindo seu voto. Acesse o link: http://www.riosul2012.com/2013/01/gracita-chegada-do-mineirim-no-o-trocyn.html
Meu muito obrigada! Beijinhos no coração!
Gracita
Já votei Gracita e estou torcendo muito po vc. Adorei o poema.
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