Nas mãos de Deus |
Buscamos todos a imortalidade.
Não somente a nossa, mas a de todos os que são caros ao nosso coração.
Por isso sofremos tanto quando um dos nossos fica doente ou acontece algo na sua vida que traga a possibilidade que essa pessoa se vá.
Nós fomos preparados para a vida, não para a morte.
Nós fomos preparados parar vermos coisas surgirem, não desaparecerem.
Fomos preparados para receber, não para ceder.
Controlamos muitos dos nossos atos, mas não a vida.
Não temos esse poder.
Colocamos, com a graça de Deus, vidas no mundo; podemos até tirá-las... infelizmente!
Mas não temos o poder de guardar o tempo todo perto de nós todas as pessoas que amamos, aquelas às quais prometemos amor eterno ou mesmo às que nunca dissemos nada, mas a ternura que sentimos por elas é palpável e real.
A imortalidade que devemos buscar, para nós e para os outros, é a da alma.
Por isso é importante ser bom, amar e amar e amar!... dar das nossas horas e nossos gestos, do nosso pão e da nossa atenção, até que todos os nossos atos sejam fruto desse amor, ele, imortal.
Imortal não é quem não morre, é quem fica depois da morte, acima dela.
É o resultado do que fazemos e do que deixamos.
Nunca antecipe sofrimentos.
Eles já são cruéis o bastante quando estão presentes.
Só o amor torna imortal uma pessoa.
O que damos e o que recebemos.
E o que somos aqui na terra, enquanto temos essa casca da aparência para nos representar, é o que vai nos levar adiante, ao encontro das promessas do Deus-Pai.
Letícia Thompson
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